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O Festival&nbsp;Cinema&nbsp;Negro em A&ccedil;&atilde;o chega &agrave; sua sexta edi&ccedil;&atilde;o. Realizado pela Secretaria da Cultura (Sedac), por meio do Instituto Estadual de&nbsp;Cinema&nbsp;(Iecine), o evento ocorre em Porto Alegre, de 28 de outubro a 1&ordm; de novembro, trazendo homenagens a personalidades relevantes do&nbsp;cinema&nbsp;negro nacional, mostras de filmes, laborat&oacute;rio de consultoria para cineastas negros, atividades de forma&ccedil;&atilde;o e atra&ccedil;&otilde;es musicais. A programa&ccedil;&atilde;o completa est&aacute; dispon&iacute;vel na&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/cinenegroemacao/" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.instagram.com/cinenegroemacao/&amp;source=gmail&amp;ust=1761223865113000&amp;usg=AOvVaw2I8R8IYysBvlfBMPgLrDtK">p&aacute;gina do evento</a>&nbsp;no Instagram. Com sede na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), o festival tem &ldquo;Rev&eacute;rbero&rdquo; como tema e Tony Tornado como o homenageado desta edi&ccedil;&atilde;o. A entrada &eacute; gratuita.
A programa&ccedil;&atilde;o de filmes inclui tr&ecirc;s longas-metragens em competi&ccedil;&atilde;o: &ldquo;Diasp&oacute;ricas 2&rdquo; (2025), de Ana Clara Gomes (GO), &ldquo;Esquecendo Flora&rdquo; (2024), de Beto Oliveira (SP), e &ldquo;Quem &eacute; essa mulher?&rdquo; (2025), de Mariana Jaspe (BA). A mostra competitiva inclui tamb&eacute;m seis curtas, seis videoclipes e tr&ecirc;s videoartes. Nas exibi&ccedil;&otilde;es especiais e comentadas, ser&atilde;o projetados o document&aacute;rio &ldquo;7 Cortes de Cabelo do Congo&rdquo; (2022), de Luciana Bezerra; o curta &ldquo;Dois Batuqueiros&rdquo; (2024), em sess&atilde;o-homenagem ao cineasta Claudinho Pereira (1947-2025); e os longas &ldquo;Kasa Branca&rdquo; (2024), de Luciano Vidigal, e &ldquo;Mal&ecirc;s&rdquo; (2024), de Ant&ocirc;nio Pitanga. Ao todo, mais de 20 t&iacute;tulos&nbsp;ser&atilde;o&nbsp;exibidos. Os filmes da sele&ccedil;&atilde;o&nbsp;ser&atilde;o&nbsp;exibidos simultaneamente nos canais Prime Box Brazil, Cultne.TV e TVE-RS.
&ldquo;&Eacute; uma alegria garantir que esse evento, que reafirma a cada edi&ccedil;&atilde;o a for&ccedil;a do&nbsp;cinema&nbsp;produzido por pessoas negras, siga sendo realizado ininterruptamente por meio da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica&rdquo;, comemora a diretora do Iecine, Sofia Ferreira. &ldquo;Compondo nossos investimentos estrat&eacute;gicos no setor, garantimos o fundamental fortalecimento da diversidade na produ&ccedil;&atilde;o audiovisual do Rio Grande do Sul, por meio do Sopapo LAB, das exibi&ccedil;&otilde;es gratuitas e do eixo educativo do evento&rdquo;, destaca.
Programa&ccedil;&atilde;o m&uacute;ltipla
O tema do festival, &ldquo;Rev&eacute;rbero&rdquo;, diz respeito &agrave; conex&atilde;o entre o passado e o futuro. &Eacute; o observar do fluxo de tempo. O evento vai trazer &agrave; capital ga&uacute;cha importantes nomes do&nbsp;cinema&nbsp;identit&aacute;rio negro atual, sem esquecer de refer&ecirc;ncias do passado. Uma dessas presen&ccedil;as ser&aacute; Luciano Vidigal, realizador do aclamado &ldquo;Kasa Branca&rdquo;, com o qual venceu o pr&ecirc;mio de melhor dire&ccedil;&atilde;o no Festival do Rio. O t&iacute;tulo &eacute; um dos cotados para concorrer ao Oscar de 2026. O cineasta ministrar&aacute; uma&nbsp;masterclass&nbsp;aberta ao p&uacute;blico.
O homenageado deste ano ser&aacute; Tony Tornado. Ator, cantor e compositor nonagen&aacute;rio, traz a experi&ecirc;ncia de algu&eacute;m que desbravou seu espa&ccedil;o na cultura brasileira. Come&ccedil;ou sua carreira nos anos 1960 e, ao longo do tempo, construiu uma trajet&oacute;ria que abriu portas para pessoas negras no mercado art&iacute;stico. H&aacute; d&eacute;cadas, Tony deixa sua marca na televis&atilde;o, no&nbsp;cinema&nbsp;e na m&uacute;sica. O artista tamb&eacute;m ser&aacute; a atra&ccedil;&atilde;o musical de encerramento do 6&ordm; Festival&nbsp;Cinema&nbsp;Negro em A&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Este ano tamb&eacute;m a gente percebe a import&acirc;ncia e o crescimento do evento, que est&aacute; reverberando por todo o Brasil ano ap&oacute;s ano&rdquo;, aposta a curadora-geral do festival, Kaya Rodrigues. &ldquo;Estamos trazendo uma mostra competitiva ainda mais forte e plural, construindo pontes entre todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s e projetando grandes filmes feitos por cineastas negros, que v&atilde;o concorrer ao nosso Pr&ecirc;mio Odilon Lopez&rdquo;, complementa. A estatueta do&nbsp;Cinema&nbsp;Negro em A&ccedil;&atilde;o reverencia o pioneiro ga&uacute;cho do&nbsp;cinema&nbsp;negro, diretor de &ldquo;Um &eacute; Pouco, Dois &eacute; Bom&rdquo; (1970).
Diretor do longa documental "Kakawa&rdquo; e produtor-executivo da s&eacute;rie &ldquo;O Enigma da Energia Escura&rdquo; (Globo), Emerson Dindo ser&aacute; o ministrante do Sopapo LAB, a consultoria do festival para cineastas negros. Dindo &eacute; diretor da plataforma DiALAB, uma incubadora de projetos audiovisuais. J&aacute; o paulista Rico Dalasam, destaque do &ldquo;queer rap&rdquo;, ser&aacute; a atra&ccedil;&atilde;o musical de abertura desta edi&ccedil;&atilde;o. Cantor e compositor, Dalasam j&aacute; lan&ccedil;ou os &aacute;lbuns &ldquo;Orgunga&rdquo; (2016), &ldquo;Fim das Tentativas&rdquo; (2022) e &ldquo;Escuro Brilhante, &Uacute;ltimo Dia no Orfanato Tia Guga&rdquo; (2023).
O 6&ordm; Festival&nbsp;Cinema Negro em A&ccedil;&atilde;o tem apoio institucional da Associa&ccedil;&atilde;o de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), Cine Banc&aacute;rios, Paradiso Multiplica, Sindicato da Ind&uacute;stria Audiovisual do Rio Grande do Sul (SIAV RS) e outros.

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6º Festival Cinema Negro em Ação divulga programação e produções selecionadas