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A maternidade tardia &eacute; cada vez mais uma realidade social. Quando decidem dar o passo, muitas mulheres se deparam com a impossibilidade de serem m&atilde;es com seus pr&oacute;prios &oacute;vulos. Diante disso, cresce a procura por tratamentos com &oacute;vulos doados. Essa &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o cada vez menos tabu em nossa sociedade, mas, que ainda envolve muito desconhecimento, apesar de suas altas taxas de sucesso. &ldquo;Quando em consulta se fala sobre a possibilidade de uma gesta&ccedil;&atilde;o por ovodoa&ccedil;&atilde;o, a primeira rea&ccedil;&atilde;o costuma ser de medo diante do desconhecido. Mas a cada dia recebemos mais mulheres e casais que j&aacute; conhecem algu&eacute;m que passou pelo processo e fala sobre ele com naturalidade. Isso ajuda muito a romper o estigma que ainda cerca a maternidade atrav&eacute;s da doa&ccedil;&atilde;o de &oacute;vulos. Prova disso &eacute; que, no IVI, mais de 30% das nossas pacientes conseguem realizar o sonho de serem m&atilde;es por meio dessa t&eacute;cnica&rdquo;, explica o Dr. Jos&eacute; Landeras, diretor do IVI Murcia, que faz parte do Grupo IVI, ao qual faz parte o IVI Salvador.
As taxas de sucesso da ovodoa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o muito elevadas devido &agrave; qualidade biol&oacute;gica dos &oacute;vulos doados, alcan&ccedil;ando at&eacute; 99,9% ap&oacute;s tr&ecirc;s tentativas. Para casos mais complexos, muitas vezes, essa &eacute; a alternativa mais eficaz. A fertilidade feminina cai drasticamente ap&oacute;s os 35 anos. Por isso, muitas pacientes chegam a esse tratamento ap&oacute;s tentativas frustradas de engravidar, com m&eacute;dia de idade em torno de 42 anos. O tratamento &eacute; indicado tanto para mulheres com baixa reserva ovariana, quanto para aquelas com condi&ccedil;&otilde;es que inviabilizam o uso de &oacute;vulos pr&oacute;prios. Al&eacute;m da idade, s&atilde;o candidatas mulheres com fal&ecirc;ncia ovariana prematura ou menopausa precoce, hist&oacute;rico de cirurgias ovarianas, doen&ccedil;as heredit&aacute;rias ou tratamentos pr&eacute;vios com r&aacute;dio ou quimioterapia. Tamb&eacute;m &eacute; indicado em casos de insucesso repetido em ciclos de Fertiliza&ccedil;&atilde;o in Vitro convencional.
Para selecionar a doadora, s&atilde;o avaliados crit&eacute;rios como compatibilidade gen&eacute;tica, grupo sangu&iacute;neo e fator RH, al&eacute;m de caracter&iacute;sticas fenot&iacute;picas: cor dos olhos, pele e semelhan&ccedil;a facial. &ldquo;Muitas pacientes t&ecirc;m curiosidade sobre detalhes que v&atilde;o al&eacute;m da seguran&ccedil;a cl&iacute;nica do processo. No entanto, a doa&ccedil;&atilde;o de &oacute;vulos &eacute; 100% an&ocirc;nima, conforme determina a lei. O que informamos &eacute; o grupo sangu&iacute;neo e a idade da doadora, dados necess&aacute;rios para o acompanhamento da gesta&ccedil;&atilde;o e que s&atilde;o fornecidos quando a paciente engravida&rdquo;, acrescenta o Dr. Landeras.
O procedimento varia conforme o perfil da paciente. No caso de casais heterossexuais, realiza-se a Fertiliza&ccedil;&atilde;o in Vitro com &oacute;vulos da doadora e s&ecirc;men do parceiro (ou tamb&eacute;m de doador, conforme a necessidade). J&aacute; para mulheres que decidem ser m&atilde;es solo ou casais homoafetivos femininos, utiliza-se s&ecirc;men de doador. Ap&oacute;s a escolha da doadora, a paciente segue a medica&ccedil;&atilde;o prescrita por cerca de 10 dias (ou menos, em ciclos naturais) para preparar o &uacute;tero e aumentar as chances de implanta&ccedil;&atilde;o do embri&atilde;o. Em seguida, &eacute; realizada a transfer&ecirc;ncia do melhor embri&atilde;o por meio de uma c&acirc;nula, em um procedimento indolor e sem necessidade de anestesia. Depois de alguns minutos de repouso, a paciente pode retomar sua rotina normal. Onze dias ap&oacute;s a transfer&ecirc;ncia, &eacute; feito o teste de gravidez em sangue. Se positivo, o passo seguinte &eacute; a ultrassonografia de controle.&nbsp;
O poder da epigen&eacute;tica, fundamental para o v&iacute;nculo m&atilde;e-beb&ecirc;&nbsp;
A ci&ecirc;ncia j&aacute; demonstrou que parte da epigen&eacute;tica &eacute; herdada dos progenitores, mas tamb&eacute;m que fatores ambientais durante a vida e, principalmente, durante a gesta&ccedil;&atilde;o, modulam a express&atilde;o gen&eacute;tica. H&aacute; uma comunica&ccedil;&atilde;o entre o &uacute;tero materno (endom&eacute;trio) e o embri&atilde;o, capaz de influenciar como a informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica &eacute; expressa. Isso significa que o ambiente uterino oferecido pela gestante, ainda que o &oacute;vulo seja de uma doadora, desempenha papel essencial, impactando caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas e de sa&uacute;de do beb&ecirc;. Atualmente, tecnologias como o Perfect Match 360&ordm; ajudam a identificar a doadora mais adequada para cada mulher, o que contribui para que mais pacientes estejam abertas a optar pela ovodoa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, conclui o especialista.&nbsp;

Crédito   Freepik 

A falta de tempo deixou de ser desculpa para abandonar a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios. Modalidades como o HIIT (High Intensity Interval Training) v&ecirc;m ganhando for&ccedil;a justamente por permitirem treinos de 15 a 30 minutos com alto gasto cal&oacute;rico. Estudos publicados no Journal of Sports Sciences apontam que sess&otilde;es de HIIT podem queimar at&eacute; 25% mais calorias do que treinos tradicionais de mesma dura&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&ldquo;Treinos curtos e intensos s&atilde;o eficazes para quem busca emagrecimento, ganho de condicionamento e melhora da resist&ecirc;ncia cardiovascular. O segredo est&aacute; na execu&ccedil;&atilde;o correta, respeitando o condicionamento de cada aluno e mantendo regularidade&rdquo;, explica Everton Raeda, Gestor T&eacute;cnico da Rede Alpha Fitness.
Al&eacute;m de economizar tempo, os treinos de alta intensidade continuam acelerando o metabolismo por at&eacute; 24 horas ap&oacute;s a pr&aacute;tica, potencializando os resultados. O especialista alerta que, antes de iniciar qualquer atividade f&iacute;sica, &eacute; necess&aacute;rio fazer uma revis&atilde;o m&eacute;dica, que vai indicar quaisquer limita&ccedil;&otilde;es para determinados tipos ou intensidades de atividades. Al&eacute;m disso, ele ressalta sobre a import&acirc;ncia de buscar um profissional de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica para a prescri&ccedil;&atilde;o mais assertiva do plano de treinamento.

Hospital Estadual 2 De Julho Foto Feijao Almeida Govba

O Hospital Estadual 2 de Julho, administrado pela Fabamed e vinculado &agrave; Secretaria da Sa&uacute;de da Bahia (Sesab), acaba de implantar o Servi&ccedil;o de Vascular, destinado a pacientes que necessitam de acompanhamento e tratamento especializado em doen&ccedil;as vasculares.
O novo setor conta com 22 leitos exclusivos e tem como coordenador o m&eacute;dico Tain&atilde; Andrade, especialista em Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular. A iniciativa busca fortalecer a assist&ecirc;ncia oferecida pela unidade e ampliar as possibilidades de recupera&ccedil;&atilde;o dos pacientes.
A diretora do hospital destacou que a cria&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o reafirma o compromisso da institui&ccedil;&atilde;o com uma aten&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de que une excel&ecirc;ncia t&eacute;cnica e acolhimento humanizado.
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&ldquo;Nosso foco &eacute; associar o conhecimento cient&iacute;fico &agrave; escuta e ao cuidado atento. O paciente vascular e sua fam&iacute;lia passam por situa&ccedil;&otilde;es delicadas, e &eacute; fundamental reconhecer tamb&eacute;m o aspecto emocional de cada caso&rdquo;, afirmou.
</blockquote>
O lan&ccedil;amento do novo servi&ccedil;o contou com uma reuni&atilde;o estrat&eacute;gica com a presen&ccedil;a do presidente da Fabamed, Jos&eacute; Saturnino Rodrigues, que elogiou o empenho das equipes na expans&atilde;o da capacidade assistencial e na consolida&ccedil;&atilde;o de um modelo de gest&atilde;o centrado na qualidade do atendimento.
Com 259 leitos, sendo 30 de UTI pedi&aacute;trica e 60 de UTI adulto, o Hospital Estadual 2 de Julho atende pacientes do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), encaminhados exclusivamente pela Central Estadual de Regula&ccedil;&atilde;o (CER).

Whwy Pets

Alunos do Col&eacute;gio Estadual de Tempo Integral de Boquira, localizado na Bacia do Paramirim, no Sudoeste baiano, desenvolveram um Whey Protein especialmente formulado para c&atilde;es e gatos. O projeto foi idealizado sob a orienta&ccedil;&atilde;o da professora C&aacute;ssia Nascimento e contou com a participa&ccedil;&atilde;o dos estudantes Pedro Emanoel e D&eacute;bora Emes.
De acordo com os jovens pesquisadores, a iniciativa surgiu da percep&ccedil;&atilde;o de que os suplementos proteicos dispon&iacute;veis no mercado s&atilde;o voltados ao consumo humano e podem conter subst&acirc;ncias prejudiciais aos animais. &ldquo;O Whey tradicional humano n&atilde;o era adequado para pets devido &agrave; presen&ccedil;a de a&ccedil;&uacute;cares, como a lactose, e ado&ccedil;antes artificiais, que podem ser t&oacute;xicos. Pensamos em uma vers&atilde;o sem lactose, sem aditivos prejudiciais e com amino&aacute;cidos balanceados para o metabolismo animal&rdquo;, explicou D&eacute;bora Emes.
O produto, batizado de Whey Protein Pet, &eacute; indicado para c&atilde;es e gatos atletas, animais idosos, em recupera&ccedil;&atilde;o cir&uacute;rgica ou com defici&ecirc;ncias nutricionais. &ldquo;Pode contribuir para a sa&uacute;de muscular e o bem-estar geral, com orienta&ccedil;&atilde;o veterin&aacute;ria e respeitando peso, idade e necessidades do animal. Tamb&eacute;m ajuda na imunidade, na qualidade do pelo e no aumento de energia&rdquo;, detalhou Pedro Emanoel.
O desenvolvimento do suplemento ocorre em um momento de expans&atilde;o do mercado pet no Brasil. Segundo dados da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Empresas do Setor de Animais de Estima&ccedil;&atilde;o (Abempet), o setor movimentou R$ 75,4 bilh&otilde;es em 2024, refletindo o crescente interesse dos brasileiros em investir na sa&uacute;de e nutri&ccedil;&atilde;o de seus animais de estima&ccedil;&atilde;o.
De acordo com a Secretaria Estadual de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o (Secti), os estudantes afirmam que n&atilde;o h&aacute; produto similar no mercado brasileiro, conforme levantamentos acad&ecirc;micos e pesquisas de mercado realizadas durante o projeto. A iniciativa conta ainda com o apoio da Secretaria da Educa&ccedil;&atilde;o (SEC), do m&eacute;dico-veterin&aacute;rio Caio Lucas, que atua em uma cl&iacute;nica da regi&atilde;o, e da Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria de Boquira, respons&aacute;vel pelo canil p&uacute;blico municipal.
A professora C&aacute;ssia Nascimento, orientadora e idealizadora do projeto, destacou a relev&acirc;ncia da proposta para a forma&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e empreendedora dos alunos. &ldquo;Inserir jovens na ci&ecirc;ncia &eacute; investir em um futuro mais inovador, consciente e humano, no qual o conhecimento se transforma em solu&ccedil;&otilde;es reais&rdquo;, afirmou a docente.

Seap Ba

A Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria e Ressocializa&ccedil;&atilde;o (Seap) deu in&iacute;cio a uma parceria com o Instituto Monster de Pesquisa para o desenvolvimento do Programa de Elimina&ccedil;&atilde;o da Tuberculose no Sistema Prisional da Bahia (PETSP-BA) &mdash; uma iniciativa pioneira no pa&iacute;s voltada &agrave; interrup&ccedil;&atilde;o da transmiss&atilde;o da tuberculose e de outras doen&ccedil;as infectocontagiosas dentro das unidades prisionais do estado.
A Penitenci&aacute;ria Lemos de Brito, localizada no Complexo Penitenci&aacute;rio da Mata Escura, em Salvador, foi escolhida para sediar a primeira etapa do programa. A a&ccedil;&atilde;o oferecer&aacute; diagn&oacute;stico, testagem e tratamento imediato para internos e servidores que apresentarem resultado positivo para a doen&ccedil;a.
Atualmente, a tuberculose &eacute; a principal causa de morte por doen&ccedil;as infecciosas no mundo, e o risco de contamina&ccedil;&atilde;o &eacute; significativamente maior entre pessoas privadas de liberdade, devido a condi&ccedil;&otilde;es estruturais como superlota&ccedil;&atilde;o e baixa ventila&ccedil;&atilde;o.
O PETSP-BA se destaca por ser o primeiro projeto de testagem em massa e rastreamento sistem&aacute;tico da tuberculose em pris&otilde;es baianas, e deve ser expandido para as 28 unidades prisionais do estado, beneficiando mais de 12 mil internos. As a&ccedil;&otilde;es est&atilde;o previstas para ocorrer entre 2025 e 2027, com etapas que incluem testagem, acompanhamento cl&iacute;nico, tratamento e devolu&ccedil;&atilde;o dos resultados.
Com investimento estimado em R$ 8,1 milh&otilde;es, o programa contempla custos com infraestrutura, insumos, deslocamentos e equipamentos. O projeto conta ainda com a colabora&ccedil;&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz-BA), da Secretaria de Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab) e da Faculdade Zarns Salvador, refor&ccedil;ando o compromisso interinstitucional no combate &agrave; doen&ccedil;a e na promo&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de dentro do sistema prisional.

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A v&eacute;spera do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (ENEM) &eacute; um per&iacute;odo tenso para todos (as) estudantes, mas no caso de jovens com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras neurodiverg&ecirc;ncias e/ou transtornos de ansiedade, a press&atilde;o emocional pode ser sentida de forma mais intensa, prejudicando concentra&ccedil;&atilde;o, foco e desempenho na prova.
O acolhimento psicol&oacute;gico direcionado especificamente nesse momento-chave pode reduzir o estresse, melhorar a aten&ccedil;&atilde;o e aumentar a confian&ccedil;a dos candidatos. &Eacute; com esse objetivo que o projeto pioneiro em Salvador &lsquo; Acolhe ENEM &rsquo; atender&aacute; estudantes nos dias 08 e 14 de novembro , juntamente com equipe especializada, no Espa&ccedil;o AutismA.
A psicopedagoga Cristina Bochicchio, especialista em educa&ccedil;&atilde;o especial inclusiva e idealizadora do projeto, explica que os dias que imediatamente antecedem ao exame s&atilde;o estrat&eacute;gicos para oferecer suporte especializado para jovens como TEA, TDAH, dislexia e outros perfis neurodivergentes.
&ldquo;Muitos desses jovens sentem-se sobrecarregados pela expectativa, pelo barulho, pelas mudan&ccedil;as de rotina e pelo medo de n&atilde;o corresponder. O acolhimento psicol&oacute;gico nesse momento ajuda a reduzir o estresse e reorganizar o foco atencional, o que pode fazer diferen&ccedil;a no desempenho e no bem-estar durante a prova&rdquo;, explica a profissional.
O projeto inclui t&eacute;cnicas para autorregula&ccedil;&atilde;o emocional com dicas para iniciar a Reda&ccedil;&atilde;o e conduzir a prova de uma forma mais tranquila. O atendimento tamb&eacute;m &eacute; destinado a pessoas que sofrem com ansiedade, oferecendo acolhimento psicol&oacute;gico.
O &lsquo; Acolhe ENEM &rsquo; refor&ccedil;a a import&acirc;ncia do cuidado emocional como parte da inclus&atilde;o, oferecendo um ambiente seguro e emp&aacute;tico em que o estudante possa expressar suas ang&uacute;stias, reconhecer suas potencialidades e se sentir mais preparado para o ENEM.
&ldquo;N&atilde;o se trata apenas de preparar para uma prova, mas de reconhecer modos diversos de estar e aprender no mundo&rdquo;, conclui a profissional.
Entrevistas: A psicopedagoga est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para entrevistas. O Espa&ccedil;o AustimA tamb&eacute;m pode indicar jovens com neurodiverg&ecirc;ncia e seus pais. Para agendar, entrar em contato com Ana Tereza Campos: 71 98119-0207.
Servi&ccedil;o O que: Projeto Acolhe ENEM - atendimento de acolhimento e orienta&ccedil;&atilde;o para jovens TEA e outros perfis neurodivergentes&nbsp; Quando: 08 e 14 de novembro. Agendamento 71 99274-0116 (WhatsApp) Onde: Espa&ccedil;o AutismA. Salvador Trade Center, Torre Sul, salas 2101 e 2104 (Av. Tancredo Neves, 1632). Siga @espacoautisma .

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A campanha mundial do Novembro Azul &eacute; direcionada &agrave; conscientiza&ccedil;&atilde;o sobre o c&acirc;ncer de pr&oacute;stata, mas ela tamb&eacute;m traz &agrave; tona quest&otilde;es relacionadas aos cuidados com a sa&uacute;de global do homem. Criada para conscientizar o p&uacute;blico masculino sobre a doen&ccedil;a, que de acordo com Instituto Nacional do C&acirc;ncer (INCA), apresenta cerca de 65.840 novos casos em um ano; a campanha Novembro Azul chama aten&ccedil;&atilde;o para a&nbsp;necessidade de preven&ccedil;&atilde;o e do diagn&oacute;stico precoce desse tipo de c&acirc;ncer. Excluindo os tumores malignos de pele n&atilde;o melanoma, 29,2% dos casos de c&acirc;ncer em homens come&ccedil;am na pr&oacute;stata. No combate para diminuir os &iacute;ndices, est&aacute; a necessidade de conscientiz&aacute;-los sobre os cuidados com a sa&uacute;de.
E praticar atividade f&iacute;sica regularmente &eacute; uma medida que diminui o risco de v&aacute;rias doen&ccedil;as, inclusive de diversos tipos de c&acirc;ncer. &ldquo;A atividade f&iacute;sica ao lado de uma alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada contribui para combater a obesidade, fator de risco para o c&acirc;ncer de pr&oacute;stata e diversas outras doen&ccedil;as que acometem o p&uacute;blico masculino&rdquo;, diz Everton Raeda, Gestor T&eacute;cnico da Rede Alpha Fitness.
O brasileiro, no entanto, est&aacute; longe de ter a atividade f&iacute;sica como rotina. A pesquisa anual da Vigil&acirc;ncia de Fatores de Risco para Doen&ccedil;as Cr&ocirc;nicas por Inqu&eacute;rito Telef&ocirc;nico (Vigitel), do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, revela que apenas 11,31% dos homens entre 18 e 24 anos, das capitais brasileiras, praticam atividades f&iacute;sicas (pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana). Esse percentual permanece similar nas faixas et&aacute;rias a partir dos 18 anos at&eacute; 54 anos: 11,38% (25 a 34 anos); 10,97% (35 a 44 anos); 12,42% (45 a 54 anos); 11,36% (55 a 64 anos). A partir dos 65 anos, a pr&aacute;tica de atividade f&iacute;sica cai para apenas 4,43% dessa popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Os cuidados com a sa&uacute;de devem fazer parte da rotina do homem e n&atilde;o somente quando doen&ccedil;as j&aacute; est&atilde;o instaladas. Ter uma vida saud&aacute;vel &eacute; fator fundamental para prevenir e combater doen&ccedil;as&rdquo;, finaliza o especialista da Rede Alpha Fitness.

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A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira (29), uma nova resolu&ccedil;&atilde;o que pro&iacute;be o uso de duas subst&acirc;ncias qu&iacute;micas em produtos de higiene pessoal, cosm&eacute;ticos e perfumes. A decis&atilde;o, tomada durante reuni&atilde;o da Diretoria Colegiada, tem como objetivo proteger a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o contra riscos de c&acirc;ncer e problemas reprodutivos.
As subst&acirc;ncias banidas s&atilde;o o TPO [&oacute;xido de difenil (2,4,6-trimetilbenzol) fosfina] e o DMPT (N,N-dimetil-p-toluidina), tamb&eacute;m conhecido como dimetiltolilamina (DMTA). Esses compostos costumam estar presentes em produtos utilizados na aplica&ccedil;&atilde;o de unhas artificiais em gel e esmaltes em gel, que dependem da exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; luz ultravioleta (UV) ou LED para endurecer.
<h3 data-start="859" data-end="879">Riscos &agrave; sa&uacute;de</h3>
De acordo com estudos internacionais em animais, o DMPT foi classificado como uma subst&acirc;ncia potencialmente cancer&iacute;gena para humanos, enquanto o TPO &eacute; considerado t&oacute;xico para a reprodu&ccedil;&atilde;o, podendo afetar a fertilidade.
A Anvisa ressaltou que a medida visa proteger tanto os consumidores quanto os profissionais que trabalham frequentemente com esses produtos. Com a proibi&ccedil;&atilde;o, o Brasil se alinha aos padr&otilde;es de seguran&ccedil;a da Uni&atilde;o Europeia, que tamb&eacute;m proibiu recentemente o uso dessas subst&acirc;ncias em cosm&eacute;ticos.
Em seu voto, a diretora Daniela Marreco destacou a import&acirc;ncia da a&ccedil;&atilde;o preventiva:
<blockquote data-start="1504" data-end="1753">
&ldquo;Ainda que o risco ocupacional seja mais intenso, usu&aacute;rias e usu&aacute;rios tamb&eacute;m est&atilde;o sujeitos aos efeitos nocivos decorrentes da exposi&ccedil;&atilde;o. &Eacute; dever do Estado atuar preventivamente, evitando a perpetua&ccedil;&atilde;o de um risco sabidamente evit&aacute;vel&rdquo;, afirmou.
</blockquote>
A diretora ainda refor&ccedil;ou que os efeitos adversos geralmente decorrem de exposi&ccedil;&otilde;es repetidas e prolongadas, e que, mesmo que o risco em contatos ocasionais seja menor, a proibi&ccedil;&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria para garantir a prote&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de p&uacute;blica.
<h3 data-start="1999" data-end="2034">Prazos e medidas de adequa&ccedil;&atilde;o</h3>
A nova resolu&ccedil;&atilde;o estabelece prazos para que o setor se adapte &agrave; proibi&ccedil;&atilde;o:
<ul data-start="2114" data-end="2594">
<li data-start="2114" data-end="2256">
Imediatamente ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o da norma: fica proibida a fabrica&ccedil;&atilde;o, importa&ccedil;&atilde;o e registro de produtos que contenham TPO ou DMPT.
</li>
<li data-start="2257" data-end="2381">
Em at&eacute; 90 dias: as empresas ter&atilde;o de interromper a comercializa&ccedil;&atilde;o e o uso dos produtos que j&aacute; est&atilde;o no mercado.
</li>
<li data-start="2382" data-end="2594">
Ap&oacute;s 90 dias: todos os registros e notifica&ccedil;&otilde;es desses produtos ser&atilde;o cancelados pela Anvisa, e as empresas dever&atilde;o recolher os itens que ainda estiverem dispon&iacute;veis em lojas e distribuidoras.
</li>
</ul>
Com a decis&atilde;o, a Anvisa refor&ccedil;a seu compromisso com a preven&ccedil;&atilde;o de riscos &agrave; sa&uacute;de e a harmoniza&ccedil;&atilde;o regulat&oacute;ria com normas internacionais voltadas &agrave; seguran&ccedil;a do consumidor.

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